Meus Irmãos, diante das informações que circulam nas redes sociais e no boca-a-boca da nossa Ordem, sinto-me na obrigação de esclarecer alguns fatos:
são os deputados estaduais que aprovam o orçamento anual e as contas do Grande Oriente Estadual da Bahia, e cabe também à Assembleia fiscalizar o uso dos recursos pelo Executivo. É do conhecimento de todos que a fiscalização e as orientações contábeis ficam a cargo apenas do Tribunal de Contas, órgão de apoio ao Legislativo, e das Comissões Permanentes de Inquéritos (CPIs) e Comissões Especiais.
É também responsabilidade da Assembleia Legislativa a apreciação anual da prestação de contas do GOEB. Após analisar e debater, o órgão pode rejeitá-la ou aprová-la, diante de um parecer técnico, emitido pelo Tribunal de Contas Maçônico.
Pois bem, meus Irmãos, sempre pautei minha gestão nos caminhos da democracia, da liberdade e do direito ao contraditório. Essa foi a linha do meu mandato anterior, com a aprovação quase unânime das minhas contas. Este ano fui pego de surpresa com a rejeição das minhas contas, sem que tivesse o direito constitucional da defesa.
É inacreditável que, em pleno século XXI, ainda aconteçam fatos dessa natureza dentro da nossa Ordem. A impressão que temos é que a memória, repito, a memória de Irmãos tente trazer para o mundo maçônico essa imunda política profana, com o claro objetivo de levar proveito para o futuro processo eleitoral da nossa Ordem. Tenho absoluta convicção que essa tentativa não será frutífera, porque a nossa Ordem é muito mais importante do que essas jogadas. Vou continuar fazendo minha gestão com transparência, seriedade e cuidando com responsabilidade dos recursos do Grande Oriente Estadual da Bahia. Tenham absoluta certeza que honrarei até o final da minha gestão cada voto que recebi dos fraternos Irmãos. Não vão me intimidar, lutarei até fim para provar a lisura do nosso trabalho, demostrando sempre o caminho da verdade.
Estarei apto e pronto para, no retorno dos trabalhos da Gloriosa Assembleia Legislativa Maçônica, prestar esclarecimentos técnicos à comissão de finanças da casa e aos nobres deputados. Não deixarei dúvidas sobre qualquer equívoco contábil.
Um abraço fraterno do Grão-Mestre do Estado da Bahia, eleito duas vezes com número expressivo de votos.
Silvio Souza Cardim
Grão-Mestre Estadual da Bahia.