Da vida nós aprendemos e reaprendemos.
a construir escolhas e decisões,
lapidando a nossa pedra bruta.
Em cima de uma escadaria que leva ao céu,
talvez não igual ao céu comum.
Mas com certeza um céu justo e perfeito,
com esquadro e compasso damos forma
e nossa pedra vai polindo e polindo cada vez mais.
Na sua poeira leva lembranças, alegrias e dores
e o que fica resplandece a luz do Oriente.
Com uma régua de 24 polegadas sinto que posso medir tudo.
Medir o coração, a vida que passa, pois brancos e pretos
é o que vejo no quadriculado da minha caminhada.
Sobre a espada templária componho versos.
Sobre o grande olho faço minha remissão e confissão.
Não se pode entender o mistério, é segredo.
Mas um segredo que nos constrói guardar
entre sinais abro as portas do meu templo.
Para o mundo, para minha dimensão
no meu pedaço de céu nos degraus da escada de Jacó.
Entre as colunas da vida e da morte,
um doce dualismo que só a alma entende.
Tão doce quando as romãs,
tão extensa quanto uma corda de 81 nós.
E ainda sim cabe na abóboda azul celeste
Autor: César Frozza